Amar, verbo intransitivo.

Desde o ano passado venho a me perguntar qual o sentido desta frase: Amar, verbo intransitivo, sei bem que Mário tem um romance com esse título e sei, também, que existe um poema de Drummond com o mesmo nome, mas... sim, venho a me questionar há tempos sobre o significado disso, colocava-o sempre para o lado gramatical: intransitivo -> não precisa de complemento... Só que construí, assim, um significado muito vago, nada "bonito" sobre aquilo que me "atormentava" tanto... Pensei, muitas vezes, que o amor seria algo que não precisava de complemento - nada perspicaz -, só que o que havia presumido é de uma sensibilidade mínima, afinal, o concluído foi: ninguém precisa do outro para amar, ama-se, somente, acreditei que o que queria dizer tal frase, ou melhor, filosofia, era que a gente não precisa do outro, o amor acontece para um e não necessariamente para dois. Resumidamente, a ideia era amor platônico, isto é, o amor não precisa ser correspondido.
Tudo isso foi pensado ano passado, depois abandonei tal ideia, esqueci-a, mas um dia desses... Voltei a filosofar: Amar, verbo intransitivo. Estava deitada, quase dormindo - já passava das 23h, provavelmente -, pensando no Amor antes de concluir minha última observação sobre o tal mistério que a frase me impunha e o quanto o tal tormento demonstrava minha insipiência, mas seria uma insipiência da vida, do amor, do mundo, da humanidade, algo que não poderia alcançar... Pois, esse tipo de sabedoria só irá - iria - chegar-me com o tempo. Mas, deixa eu chegar logo onde já deveria ter chegado: pensei que quando amamos, nos alimentamos do amor, ele vira nossa existência, vira o nosso suprimento, agora, percebe, ele seria correspondido, pois seria o pão, a comida, como já disse Cazuza, esse alimento não estaria apenas em nossas mentes - como no amor platônico - porém, estaria em atitudes e anseios compartilhados... Com o Amor nada mais seria necessário... Tudo já é o Amor e sem o Amor não haveria mais nada, pois ele é o início e o fim, o terror e o divino em nossas vidas. O Amor basta, não é preciso complemento. 

Bezerra Guimarães
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Será que dói?

 Acho que todos nós concordamos que cometemos erros, e que a vida de vez em quando faz pegadinha com a gente quando tenta nos dar uma lição, certo? Alguns aprendem só de observar as mancadas alheias, outros têm que sofrer muito pra aprender que não é daquele jeito que funciona.
 Eu realmente gostaria de saber por que que na maioria das vezes, diga-se uns 99%, nós só aprendemos com o sofrimento? O mundo seria mais feliz se aprendêssemos com as falhas alheias. Se as tomássemos como exemplo, evitaria muita dor e sofrimento. Mas como somos teimosos, principalmente EU, gostamos de apanhar um pouco da vida - ta admito, preciso apanhar muito, levar uma surra, pra aprender parte de alguma lição... É, eu sou teimosa, e isso às vezes é prejudicial à minha pessoa - e dizem que quem apanha nunca esquece, mas passa um pouco de tempo, e já estamos fazendo tudo de novo, somos humanos, fazer o quê. 
 Mas acho que o que realmente importa é aprender, não importando se vai doer mais ou menos, ou se vai demorar ou não. Pode demorar quanto tempo for preciso, mas o importante é saber se aquilo te faz bem ou mal e o que não edifica destrói. Questão de consciência, um dia quem sabe, nós resolvemos ficar mais inteligentes e consigamos absorver o lado positivo das mancadas das outras pessoas a nossa volta, sem dor nem sofrimento.
Amanda Farias

O meu desejo é profundo demais.

Nessa idade difícil e constrangedora em que me encontro o meu maior medo é de fazer o errado, escolher coisas que possam acarretar males para mim. Um medo tão grande. E por mais que queira, ou até mesmo faça o certo, as pessoas teimam em dizer que é o errado. Sinceramente, não sei mais o que devo fazer, como devo agir, mediante uma sociedade que requer dos outros, que se importa mais com a vida alheia do que com a sua própria.
Difícil, impossível, confuso, triste, angustiante... Palavras, as quais nem deveriam está em nosso vocabulário, que nem mesmo deveriam existir... O que vale passarmos uma parte maravilhosa da nossa vida se depois sempre, sempre uma coisa ruim acontece. É como no adormecer, quando estamos dormindo tudo é maravilhoso, esquecemos completamente da vida conturbada que vivemos, ao acordar parece que uma pedra gigantesca cai sobre nossas cabeças e faz voltarmos ao mundo real.
Queria eu poder mudar este mundo, que as pessoas que nele vivem vissem o valor do amor. Queria eu poder morar num paraíso. Querer... Verbo transitivo direto de 2° conjugação. Verbo que faz parte desta incrível e confusa vida. Verbo distorcido por muitos que para alcançarem o desejado cometem erros.
Na realidade o meu querer, o nosso querer é confuso demais para expor.


Juliana Halany

Vou ou não vou?

Porque que sentimos tanto medo de arriscar?

 Sinceramente, eu não queria ser tão medrosa quanto eu realmente sou, mas é uma coisa que eu não consigo mudar. Acho que é um modo de proteção do ser humano, sei lá... Queria ser um pouco mais corajosa  para dizer o que eu penso e fazer o que eu quero.
 Querer é poder?? eu não consigo mudar algumas das minhas manias, esse medo enorme de me arrepender depois, está me matando. De fato, quero ser mais segura em minhas decisões, mas simplesmente não consigo. Que saco.!
 Pois bem, depois do desabafo, acho que vou arriscar, ver no que vai dar tudo isso. Quem sabe não dá certo? Se não der, espero poder voltar atrás.

    Estou em recuperaçããããão =P